O que é Regência Verbal? Saiba tudo sobre regência verbal - com exercícios


 Regência Verbal - o que é? Você sabe indentificar?

Regência verbal é a relação sintática que ocorre entre um verbo transitivo e seu objeto direto ou indireto, indicando a necessidade de um complemento. Em outras palavras, é a maneira como o verbo se relaciona com os elementos que o acompanham na construção da frase.

A regência verbal pode ser classificada em dois tipos: regência verbal transitiva direta e regência verbal transitiva indireta.

Regência verbal transitiva direta: ocorre quando o verbo exige um objeto direto para completar seu sentido. Exemplo: Ele comprou um carro.

Regência verbal transitiva indireta: ocorre quando o verbo exige um objeto indireto (geralmente introduzido por uma preposição) para completar seu sentido. Exemplo: Ele depende de seus pais.

A regência verbal é um tema importante na gramática da língua portuguesa, pois o uso adequado da regência verbal é fundamental para evitar erros de concordância e garantir a clareza e precisão na comunicação escrita e falada.

Casos de regencia verbal

A seguir, alguns exemplos de regência verbal:

Verbo transitivo direto: o verbo exige um objeto direto para completar seu sentido.

Exemplo:

Eu gosto de chocolate. (o verbo "gostar" exige um objeto direto, que neste caso é "chocolate")

Verbo transitivo indireto: o verbo exige um objeto indireto para completar seu sentido, geralmente introduzido por uma preposição.

Exemplo:

Ele depende de seus pais. (o verbo "depender" exige um objeto indireto, que neste caso é "de seus pais")

Verbo transitivo direto e indireto: o verbo exige dois objetos, um direto e outro indireto.

Exemplo:

Ela enviou um presente para sua amiga. (o verbo "enviar" exige um objeto direto, que neste caso é "um presente", e um objeto indireto, que neste caso é "para sua amiga")

Verbo intransitivo: o verbo não exige objeto direto ou indireto para completar seu sentido.

Exemplo:

Eu dormi bem. (o verbo "dormir" é intransitivo e não exige objeto direto ou indireto)

É importante lembrar que a regência verbal pode variar de acordo com o contexto e o sentido da frase, por isso é essencial estar atento à gramática e ao uso correto dos verbos na língua portuguesa.

Regência com verbo transitivo direto

Na regência verbal com verbo transitivo direto, o verbo exige um objeto direto para completar seu sentido. Ou seja, o objeto direto é o complemento do verbo. Alguns exemplos de verbos transitivos diretos são: ler, comer, beber, assistir, ouvir, escrever, entre outros.

Vejamos alguns exemplos de regência verbal com verbo transitivo direto:

Eu li um livro interessante. (o objeto direto é "um livro interessante")

Eles comeram uma pizza deliciosa. (o objeto direto é "uma pizza deliciosa")

Ela bebeu um copo de água. (o objeto direto é "um copo de água")

Nós assistimos ao filme ontem. (o objeto direto é "o filme")

Ele ouviu uma música muito bonita. (o objeto direto é "uma música muito bonita")

Eu escrevi uma carta para minha avó. (o objeto direto é "uma carta")

É importante lembrar que o objeto direto pode ser substituído pelos pronomes pessoais oblíquos o, a, os, as. Exemplo: "Eu li o livro" ou "Eu o li". O uso correto da regência verbal é fundamental para a compreensão e clareza na comunicação escrita e falada em português.

Regência com verbo transitivo indireto

Na regência verbal com verbo transitivo indireto, o verbo exige um objeto indireto para completar seu sentido, geralmente introduzido por uma preposição. O objeto indireto é o complemento do verbo. Alguns exemplos de verbos transitivos indiretos são: depender, gostar, precisar, lembrar, esquecer, entre outros.

Vejamos alguns exemplos de regência verbal com verbo transitivo indireto:

Ele depende dos pais para tudo. (o objeto indireto é "dos pais")

Eu gosto de viajar nas férias. (o objeto indireto é "de viajar nas férias")

Precisamos de ajuda para terminar o trabalho. (o objeto indireto é "de ajuda")

Ela lembrou do aniversário da amiga. (o objeto indireto é "do aniversário da amiga")

Eu me esqueci da chave em casa. (o objeto indireto é "da chave em casa")

É importante lembrar que o objeto indireto pode ser substituído pelos pronomes pessoais oblíquos lhe, lhes. Exemplo: "Eu preciso de ajuda" ou "Eu preciso-lhe de ajuda". O uso correto da regência verbal é fundamental para a compreensão e clareza na comunicação escrita e falada em português.

Em termo de regência, quantos significados pode ter o verbo assistir?

O verbo "assistir" pode ter diferentes regências e, portanto, diferentes significados, dependendo do contexto em que é utilizado.

Entre os significados mais comuns, podemos destacar:

Acompanhar ou presenciar algo, sem participação ativa: "Assistir a um filme", "Assistir a um jogo de futebol", "Assistir a uma palestra".

Prestar assistência a alguém, ajudar: "Assistir um amigo em dificuldade".

Ter direito a algo, beneficiar-se de algo: "Assistir ao reajuste salarial", "Assistir a uma promoção".

Dar assistência, cuidar de alguém: "Assistir um doente".

Cada um desses significados exige uma regência específica do verbo "assistir". Por exemplo, para o primeiro significado, o verbo é transitivo indireto e exige a preposição "a", enquanto para o segundo significado, o verbo é transitivo direto e não exige preposição. É importante atentar-se à regência verbal para evitar erros de concordância e compreender corretamente a mensagem transmitida.


O verbo aspirar

O verbo "aspirar" também pode ter diferentes regências, e portanto, diferentes significados, dependendo do contexto em que é utilizado. Entre os significados mais comuns, podemos destacar:

Inalar ou respirar profundamente: "Aspirar o ar fresco da montanha".

Ter como objetivo, ambicionar: "Aspirar a um cargo público", "Aspirar a uma vida melhor".

Sorver ou sugar algo para dentro: "Aspirar o líquido com um canudo".

Pretender, desejar: "Aspirar a mudanças na política do país".

Cada um desses significados exige uma regência específica do verbo "aspirar". Por exemplo, para o primeiro significado, o verbo é transitivo direto e não exige preposição, enquanto para o segundo significado, o verbo é transitivo indireto e exige a preposição "a". É importante atentar-se à regência verbal para evitar erros de concordância e compreender corretamente a mensagem transmitida.


O verbo agradar

O verbo "agradar" também pode ter diferentes regências, e portanto, diferentes significados, dependendo do contexto em que é utilizado. Entre os significados mais comuns, podemos destacar:

Dar prazer, satisfazer: "A música me agrada".

Ser do agrado de alguém: "O presente agradou ao meu pai".

Fazer agrados, lisonjear: "Agradar aos amigos para conseguir algo".

Ter afinidade, simpatia: "Agradar a alguém".

Cada um desses significados exige uma regência específica do verbo "agradar". Por exemplo, para o primeiro significado, o verbo é transitivo direto e não exige preposição, enquanto para o segundo significado, o verbo é transitivo indireto e exige a preposição "a". Para o terceiro e quarto significados, o verbo pode ser transitivo indireto ou intransitivo, dependendo do contexto em que é utilizado.

Por exemplo, na frase "Ele agradou a todos com sua apresentação", o verbo é transitivo indireto e exige a preposição "a". Já na frase "Ela sabe agradar", o verbo é intransitivo, sem necessidade de objeto direto ou indireto. É importante atentar-se à regência verbal para evitar erros de concordância e compreender corretamente a mensagem transmitida.

Quanto a regência, julgue: " Moises morreu de fome" "Moises precisa de uma ajuda"

Na frase "Moises morreu de fome", o verbo "morrer" é intransitivo, ou seja, não exige objeto direto ou indireto. Portanto, a construção está correta quanto à regência.

Já na frase "Moises precisa de uma ajuda", o verbo "precisar" é transitivo indireto e exige a preposição "de". Assim, a construção também está correta quanto à regência.

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