A aprendizagem organizacional é um processo contínuo e sistemático
Além de contínuo é sistemático de aquisição, criação, compartilhamento e utilização do conhecimento dentro de uma organização, com o objetivo de melhorar sua capacidade de se adaptar e responder às mudanças do ambiente externo e interno.
Esse processo envolve a identificação de novas informações e conhecimentos, a análise e reflexão sobre esses dados, a comunicação e compartilhamento desse conhecimento entre os membros da organização, e a aplicação desse conhecimento em novas situações ou projetos.
A aprendizagem organizacional pode ocorrer de diversas formas, como por meio de treinamentos, mentoring, coaching, feedback, estudos de caso, benchmarking, experimentação e análise de erros. É importante destacar que esse processo não se limita apenas aos indivíduos que fazem parte da organização, mas também inclui a interação com fornecedores, clientes, parceiros e outras entidades externas.
A aprendizagem organizacional é fundamental para o sucesso das organizações em um ambiente cada vez mais competitivo e dinâmico, permitindo que elas se adaptem às mudanças, inovem e melhorem continuamente seus processos e produtos.
Se há aprendizagem, significa que algum conhecimento foi adquirido na organização.
Assim, aprendizagem organizacional pode ser caracterizada como mudança no estado de conhecimento.Quanto maior a quantidade de conhecimento absorvida pela organização, maior quantidade de aprendizado.
Aprendizagem é um processo de mudanças decorrentes de estímulos.
A aprendizagem pode modificar o comportamento.
A aprendizagem pode ser:
Formal – processo planejado e organizado e é intencional
Informal – ocorre de forma não planejada e está vinculada à experiência
Modelos de Aprendizagem Behaviorista
O modelo Behaviorista de aprendizagem é uma abordagem teórica que enfatiza a relação entre o estímulo e a resposta, considerando que o comportamento é moldado pelo ambiente externo e pelas consequências que decorrem de nossas ações.
De acordo com essa teoria, a aprendizagem ocorre quando há uma associação entre estímulo e resposta, e essa associação pode ser reforçada ou enfraquecida dependendo das consequências que ocorrem após o comportamento. Os reforços podem ser positivos (quando há uma recompensa) ou negativos (quando há a retirada de um estímulo aversivo), enquanto as punições são as consequências negativas que ocorrem após um comportamento.
Os defensores do modelo behaviorista argumentam que é possível controlar e modificar o comportamento humano por meio do condicionamento, usando técnicas como o reforço positivo, a extinção (retirada do reforço), o castigo e a modelagem. Essas técnicas podem ser utilizadas em diversos contextos, desde a educação até o treinamento corporativo.
No entanto, críticos do modelo behaviorista apontam que essa teoria não considera a importância dos processos cognitivos na aprendizagem, como a memória, a atenção e a percepção. Além disso, alguns argumentam que o modelo behaviorista pode ser limitado em sua aplicação em contextos complexos, nos quais as interações sociais e os processos mentais são fundamentais para a aprendizagem.
Modelo Cognitivista de aprendizagem |
O modelo cognitivista de aprendizagem é uma abordagem teórica que enfatiza a importância dos processos mentais na aprendizagem, como a atenção, a memória, a percepção, a linguagem e o raciocínio. De acordo com essa teoria, a aprendizagem ocorre por meio da assimilação e da acomodação do conhecimento, ou seja, a incorporação de novas informações ao conhecimento prévio e a adaptação desse conhecimento às novas situações.
Os defensores do modelo cognitivista argumentam que o aprendizado ocorre por meio de processos ativos, nos quais o aluno é um agente ativo na construção do conhecimento. Nessa abordagem, o professor é visto como um facilitador do processo de aprendizagem, fornecendo aos alunos as informações e as ferramentas necessárias para que possam construir seu próprio conhecimento.
Uma das principais contribuições do modelo cognitivista é a noção de que a aprendizagem não é uma simples resposta a estímulos externos, mas sim um processo complexo que envolve a cognição e a reflexão. Essa abordagem tem sido aplicada em diversas áreas, desde a educação até a psicologia cognitiva e a neurociência.
No entanto, críticos do modelo cognitivista argumentam que essa teoria pode ser limitada em sua aplicação em contextos mais amplos, nos quais as interações sociais e as emoções desempenham um papel importante na aprendizagem. Além disso, algumas críticas sugerem que o modelo cognitivista pode não levar em conta a diversidade de estilos de aprendizagem e a importância da individualidade na construção do conhecimento.
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