Segurança da informação e ameaças: quais são as ameaças? Vírus, Ataques, Golpes, Engenharia Social, Cookies


 Em relação à segurança da informação temos as ameaças. Quais são as ameaças?


As ameaças à segurança da informação podem ser classificadas em diversas categorias, sendo as principais:

Malware: programas maliciosos, como vírus, worms, trojans, ransomwares, spywares, adwares, entre outros, que têm o objetivo de prejudicar, danificar ou roubar informações de um sistema ou dispositivo.

Phishing: técnicas de engenharia social que buscam enganar o usuário para que ele forneça informações pessoais, como senhas, números de cartão de crédito, CPF, entre outros.

Engenharia social: técnicas que exploram a confiança das pessoas para obter informações sigilosas.

Ataques de negação de serviço (DoS/DDoS): ataques que buscam deixar um serviço ou site indisponível para usuários legítimos, sobrecarregando o servidor com um grande volume de requisições.

Acesso não autorizado: tentativas de acessar um sistema, rede ou dispositivo sem a devida autorização.

Interceptação: monitoramento de informações que trafegam em uma rede, a fim de obter dados sigilosos.

Engenharia reversa: análise de um software ou dispositivo para descobrir informações ocultas ou explorar vulnerabilidades.

Sniffing: interceptação de pacotes de dados que trafegam em uma rede para capturar informações sensíveis.

Exploits: programas ou técnicas que exploram vulnerabilidades em sistemas, redes ou aplicativos.

Roubo ou perda de dispositivos móveis: dispositivos móveis, como celulares e tablets, podem conter informações sigilosas e, em caso de perda ou roubo, podem ser usados para fins maliciosos.

Roubo ou vazamento de informações: acesso indevido a informações sigilosas, seja por hackers ou por funcionários mal-intencionados.

Fraudes financeiras: golpes que buscam obter informações financeiras ou roubar dinheiro de vítimas.

Essas são algumas das ameaças mais comuns à segurança da informação, porém, é importante lembrar que novas ameaças podem surgir a qualquer momento, por isso é necessário estar sempre atualizado e implementar medidas de segurança eficazes.


O que são snifers?

Sniffers (ou sniffer de rede) são programas utilizados para monitorar e capturar o tráfego de rede em tempo real. Eles são capazes de analisar e registrar todos os pacotes de dados que passam por uma rede, independentemente do protocolo utilizado, incluindo informações sensíveis, como senhas e números de cartão de crédito. Os sniffers podem ser usados para fins legítimos, como solucionar problemas de rede, mas também podem ser usados ​​por invasores para espionar a rede e roubar informações confidenciais. Por isso, é importante tomar medidas de segurança para proteger a rede e as informações que trafegam nela.


O que são ataques de força bruta?

Ataque de força bruta é um tipo de ataque cibernético em que o invasor tenta descobrir uma senha ou chave de criptografia por meio de tentativas repetidas, usando um conjunto de possíveis combinações de caracteres. Esses ataques geralmente envolvem o uso de programas automatizados que tentam combinações de senha em alta velocidade até encontrar a combinação correta. O objetivo é obter acesso não autorizado a um sistema ou recurso protegido por senha. Os ataques de força bruta podem ser mitigados através de técnicas de segurança, como bloqueio de contas após um número definido de tentativas malsucedidas, uso de senhas fortes e criptografia adequada.


O que são trojan?

Trojan, ou cavalo de Troia, é um tipo de software malicioso que é disfarçado como um programa legítimo para enganar os usuários e infectar seus sistemas. O nome "cavalo de Troia" vem da história da mitologia grega em que os gregos derrotaram os troianos ao esconderem seus soldados dentro de um enorme cavalo de madeira. Da mesma forma, um trojan esconde sua verdadeira natureza dentro de um programa aparentemente inofensivo ou desejável, como um jogo, um programa de produtividade ou um arquivo de áudio. Quando o usuário executa o programa, o trojan é ativado e pode realizar uma série de ações maliciosas, como roubar informações pessoais, instalar outros malwares ou permitir que um invasor assuma o controle do sistema infectado.


Spoofing

Spoofing, ou falsificação, é uma técnica utilizada por invasores para mascarar sua verdadeira identidade ou localização na Internet. Isso pode ser feito de várias maneiras, como falsificar o endereço IP de origem de um pacote de rede, o endereço de e-mail de um remetente ou o número de telefone de um chamador.

Os ataques de spoofing podem ser usados para realizar vários tipos de atividades maliciosas, como phishing, spam, roubo de identidade e ataques de negação de serviço (DoS). É importante ter medidas de segurança adequadas para evitar e detectar esses tipos de ataques.


Em relação aos golpes na internet, qual a diferença entre phishing e pharming?

Tanto phishing quanto pharming são técnicas utilizadas por criminosos para obter informações pessoais e financeiras de usuários na internet, mas elas diferem na forma como são executadas.

Phishing é uma técnica em que o criminoso se passa por uma empresa ou instituição conhecida, enviando mensagens de email ou links falsos para que o usuário insira suas informações pessoais, como nome, senha e número de cartão de crédito, em um site falso. O objetivo é enganar a vítima para que ela forneça seus dados pessoais e financeiros sem perceber.

Por outro lado, o pharming é uma técnica mais sofisticada, em que o criminoso manipula o sistema de nomes de domínio (DNS) para redirecionar o tráfego da web para um site falso, mesmo que o usuário digite o endereço correto na barra de endereços. Dessa forma, a vítima é levada a inserir suas informações pessoais e financeiras em um site falso, acreditando estar em um site legítimo.

Em resumo, enquanto o phishing usa engenharia social para enganar a vítima, o pharming se aproveita de vulnerabilidades técnicas para redirecionar o tráfego da web para um site falso. Ambos os golpes são perigosos e podem resultar em roubo de informações pessoais e financeiras. É importante estar atento e tomar precauções para evitar se tornar uma vítima dessas técnicas.


Malware são codigos executais ou programas. Quais os principais malwares?

Existem vários tipos de malwares, cada um com sua finalidade específica. Alguns dos principais tipos de malware são:

Vírus: programa malicioso que se propaga infectando outros arquivos, programas ou sistemas. Geralmente é anexado a arquivos executáveis e pode causar danos ao sistema operacional ou a dados armazenados no computador.

Worms: programa malicioso que se espalha pela rede explorando vulnerabilidades de sistemas. Diferente do vírus, não precisa de um arquivo hospedeiro para se propagar.

Trojans ou cavalos de Troia: programa malicioso disfarçado como um software legítimo, mas que, quando executado, realiza ações maliciosas no computador.

Spyware: programa malicioso que monitora as atividades do usuário no computador e coleta informações pessoais, como senhas e informações bancárias.

Adware: programa malicioso que exibe anúncios indesejados ou redireciona o usuário para sites maliciosos.

Ransomware: programa malicioso que bloqueia o acesso do usuário a seus arquivos e exige o pagamento de um resgate para liberá-los.

Botnets: conjunto de computadores infectados por um malware que permite que o atacante controle os sistemas infectados e os utilize para realizar ataques em massa, como DDoS (ataque de negação de serviço).

Rootkits: programa malicioso que se esconde no sistema operacional do computador, permitindo que o atacante tenha acesso privilegiado ao sistema sem ser detectado.

Esses são alguns dos principais tipos de malware, mas existem muitos outros, cada um com sua finalidade específica. É importante manter o antivírus e o sistema operacional sempre atualizados para se proteger contra essas ameaças.


O que são backdoor?

Backdoor, também conhecido como porta dos fundos, é um tipo de malware ou método de invasão que permite a um invasor obter acesso não autorizado a um sistema ou rede. É uma porta oculta que permite que um invasor acesse um sistema sem precisar passar pelos métodos de autenticação normais, como nome de usuário e senha. Essas portas são criadas intencionalmente pelos desenvolvedores de software ou por invasores que exploram vulnerabilidades em um sistema ou rede. Uma vez que um backdoor é instalado, um invasor pode usá-lo para executar comandos, roubar informações, instalar mais malware ou controlar completamente um sistema.


Qual a diferença entre screenlogger e Keylogger?

Tanto o screenlogger quanto o keylogger são tipos de malware projetados para capturar informações confidenciais de um usuário de computador, como senhas, endereços de e-mail e outras informações pessoais.

A diferença entre eles é que o keylogger registra as teclas pressionadas pelo usuário do teclado, enquanto o screenlogger registra as atividades do usuário na tela. Em outras palavras, o keylogger registra as teclas digitadas pelo usuário, enquanto o screenlogger captura as atividades na tela em forma de imagens.

Os keyloggers são mais comuns porque são mais fáceis de serem instalados e executados em segundo plano sem serem detectados pelo usuário. No entanto, os screenloggers também são eficazes e podem capturar informações confidenciais que não estão necessariamente relacionadas à entrada de teclado, como imagens ou documentos exibidos na tela.


O que são cookies e de quais formas eles podem representar ameaças?

Cookies são pequenos arquivos de texto que os sites armazenam no computador do usuário, com o objetivo de registrar informações sobre sua atividade naquela página. Esses arquivos podem armazenar informações como preferências de idioma, itens em um carrinho de compras, nome de usuário e senha, entre outros.

Embora os cookies sejam geralmente usados ​​para melhorar a experiência do usuário na web, eles também podem representar algumas ameaças à segurança, incluindo:

Rastreamento: Cookies podem ser usados ​​para rastrear o comportamento do usuário na web, coletando informações sobre sites visitados, produtos comprados, pesquisas realizadas e muito mais.

Roubo de identidade: Alguns cookies podem armazenar informações confidenciais, como nome de usuário e senha, o que pode permitir que um invasor roube sua identidade.

Anúncios personalizados: Cookies podem ser usados ​​para coletar informações sobre sua atividade na web e, em seguida, exibir anúncios personalizados com base nesses dados. Embora isso possa ser útil para os anunciantes, muitos usuários consideram isso invasivo.

Vulnerabilidades do navegador: Cookies podem criar vulnerabilidades no navegador, permitindo que invasores acessem informações confidenciais armazenadas no computador do usuário.

Em geral, os cookies não são uma ameaça significativa à segurança, mas é importante monitorá-los e garantir que apenas informações necessárias sejam armazenadas. Os usuários também podem optar por desativar ou limitar o uso de cookies em seus navegadores.


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