O que é concordância verbal? - Fique por dentro de tudo!
Concordância verbal é uma regra gramatical que diz respeito à concordância entre o verbo e o sujeito de uma frase. O verbo deve concordar em número (singular ou plural) e pessoa (primeira, segunda ou terceira) com o sujeito da frase.
Por exemplo, na frase "O menino brinca no parque", o verbo "brinca" está no singular para concordar com o sujeito "menino", que também está no singular. Já na frase "Os meninos brincam no parque", o verbo "brincam" está no plural para concordar com o sujeito "meninos", que está no plural.
A concordância verbal também pode ser afetada por outros elementos da frase, como os pronomes relativos ou as expressões quantitativas. Por exemplo, na frase "Um dos alunos faltou à aula", o verbo "faltou" está no singular porque concorda com o sujeito "um", e não com o objeto da preposição "alunos".
Quais as dicas para resolver questões de concursos com concordância verbal?
Identifique o sujeito da frase: É importante saber quem ou o que está realizando a ação na frase para escolher o verbo correto.
Observe o número e a pessoa do sujeito: Verifique se o sujeito está no singular ou no plural, e se é na primeira, segunda ou terceira pessoa. O verbo deve concordar com o sujeito em número e pessoa.
Preste atenção em palavras como "nenhum", "cada", "todos": Essas palavras podem afetar a concordância verbal. Por exemplo, em "Todos os alunos fizeram sua lição", o verbo deve estar no plural para concordar com o sujeito "todos".
Cuidado com inversões e interposições: Em algumas frases, o sujeito pode estar interposto entre o verbo e outras palavras, ou pode ser apresentado após o verbo. Por exemplo, em "Fui ao cinema ontem à noite", o sujeito "eu" está após o verbo "fui". É preciso identificar o sujeito para fazer a concordância verbal correta.
Conheça as regras de concordância
Como eu faço para identificar o núcleo do sujeito
O núcleo do sujeito é a palavra que representa o elemento principal da frase e concorda em número e pessoa com o verbo. Para identificar o núcleo do sujeito, você pode seguir as seguintes etapas:
Identifique o verbo da frase: é a palavra que indica a ação ou estado de ser.
Faça a pergunta "quem" ou "o que" antes do verbo: essa pergunta ajudará você a identificar o sujeito da frase. Por exemplo, na frase "O gato correu no quintal", a pergunta seria "Quem correu no quintal?" e a resposta seria "O gato".
Identifique a palavra que concorda em número e pessoa com o verbo: essa palavra é o núcleo do sujeito. No exemplo acima, o verbo "correu" está conjugado na terceira pessoa do singular, portanto, o núcleo do sujeito é "gato", que também está no singular e concorda com o verbo.
Lembre-se de que nem todas as frases têm um sujeito explícito e que, em alguns casos, o sujeito pode ser composto ou oculto. Além disso, em algumas frases, o verbo pode concordar com um termo que não é o sujeito, como em frases de voz passiva. Nesses casos, a identificação do núcleo do sujeito pode ser um pouco mais complexa e pode exigir mais análise da estrutura da frase.
O que é sujeito composto?
Sujeito composto é um tipo de sujeito em que a frase possui dois ou mais núcleos do sujeito que estão relacionados ao verbo de forma conjunta, ou seja, realizam a mesma ação ou possuem a mesma característica. Por exemplo, na frase "Maria e João foram à festa", o sujeito é composto por "Maria" e "João", que estão ligados pelo conectivo "e". Ambos os núcleos do sujeito são igualmente importantes para a compreensão da frase, e ambos concordam em número e pessoa com o verbo, que está no plural (foram).
Vale ressaltar que um sujeito composto pode ser formado por mais de dois núcleos, e que esses núcleos podem estar ligados por outros conectivos além de "e", como "ou", "nem", "mas", entre outros. Além disso, cada núcleo do sujeito pode ter sua própria extensão, podendo ser um substantivo, pronome, numeral, entre outras classes gramaticais.
A presença de um sujeito composto pode afetar a concordância verbal e nominal na frase, já que é preciso que todos os elementos estejam em acordo com a conjugação verbal e com a indicação de singular ou plural. Por isso, é importante identificar corretamente o sujeito composto para garantir a correção gramatical da frase.
Exemplos concordância verbal com sujeito composto antes e depois do verbo
Na concordância verbal com sujeito composto, é importante lembrar que o verbo deve concordar com o número e a pessoa dos núcleos do sujeito. Veja abaixo alguns exemplos de concordância verbal com sujeito composto antes e depois do verbo:
Antes do verbo:
O cachorro e o gato brincam no quintal.
A pizza, o refrigerante e o bolo foram pedidos para o jantar.
O médico, a enfermeira e o paciente estavam na sala de espera.
O sol, a praia e as ondas formam um cenário perfeito para relaxar.
Depois do verbo:
Brincam no quintal o cachorro e o gato.
Foram pedidos para o jantar a pizza, o refrigerante e o bolo.
Estavam na sala de espera o médico, a enfermeira e o paciente.
Formam um cenário perfeito para relaxar o sol, a praia e as ondas.
Perceba que, em ambos os casos, é necessário fazer a concordância verbal com todos os núcleos do sujeito, levando em consideração o número e a pessoa. Além disso, é importante lembrar que a posição do sujeito na frase não altera a concordância verbal, ou seja, o verbo concorda com o sujeito, independentemente de estar antes ou depois do verbo.
Exemplo de concordância verbal com núcleos sinônimos
Quando o sujeito é composto por núcleos sinônimos, ou seja, núcleos que possuem o mesmo significado, o verbo pode concordar com o sujeito no singular ou no plural, dependendo do sentido que se quer transmitir. Veja alguns exemplos:
A coragem e a valentia é/são admirável(is).
(Neste caso, tanto "é" quanto "são" estão corretos, pois "coragem" e "valentia" são sinônimos e representam uma única ideia, portanto, é uma questão de estilo ou ênfase.)
A inteligência e a astúcia é/são importante(is) na vida de um detetive.
(Neste caso, assim como no exemplo anterior, tanto "é" quanto "são" podem ser utilizados, pois ambos os núcleos possuem o mesmo sentido e se referem a uma única ideia.)
A amizade e a lealdade é/são fundamentais para a construção de um relacionamento saudável.
(Neste caso, tanto "é" quanto "são" podem ser utilizados, mas a escolha do verbo no singular ou no plural pode indicar uma sutil diferença de sentido.
Exemplo de concordância verbal com gradação
Quando o sujeito é composto por elementos que formam uma gradação, ou seja, uma progressão de intensidade, o verbo deve concordar com o núcleo que estiver mais próximo dele. Veja um exemplo:
O sol, a brisa e o mar trazem/ traz uma paz inexplicável.
(Neste caso, o sujeito é composto pelos núcleos "sol", "brisa" e "mar", que formam uma gradação de intensidade, na qual o "sol" é o elemento mais forte e o "mar" o mais fraco. Por isso, o verbo deve concordar com o núcleo mais próximo, que é o "mar", ficando assim: "traz uma paz inexplicável".)
Outro exemplo:
O trânsito, a multidão e a agitação deixou/ deixam as pessoas estressadas.
(Neste caso, o sujeito é composto pelos núcleos "trânsito", "multidão" e "agitação", que também formam uma gradação de intensidade, na qual o "trânsito" é o elemento mais forte e a "agitação" o mais fraco. No entanto, o verbo deve concordar com o núcleo mais próximo, que é o "agitação", ficando assim: "deixam as pessoas estressadas".)
Exemplo de concordância verbal verbo + verbo no núcleo
Quando o sujeito é composto por dois verbos, um deles no infinitivo e funcionando como núcleo do sujeito, o verbo conjugado deve concordar com o núcleo que vem antes dele. Veja um exemplo:
Sair e viajar é/são o meu sonho.
(Neste caso, o sujeito é composto pelos verbos "sair" e "viajar", sendo que "viajar" está no infinitivo e funciona como núcleo do sujeito. Nesse caso, o verbo conjugado deve concordar com o núcleo que vem antes dele, que é "sair". Por isso, a concordância correta é "Sair e viajar é o meu sonho".)
Outro exemplo:
Dançar e cantar é/são a minha paixão.
(Neste caso, o sujeito é composto pelos verbos "dançar" e "cantar", sendo que "cantar" está no infinitivo e funciona como núcleo do sujeito. Novamente, o verbo conjugado deve concordar com o núcleo que vem antes dele, que é "dançar". Por isso, a concordância correta é "Dançar e cantar é a minha paixão".)
Com aposto resumitivo, como nesse caso: "Fernando, Gabriela, Antonio, TODOS foram admitidos"
Quando há um aposto resumitivo que se refere a um sujeito composto, o verbo deve concordar com o aposto, que resume o sujeito. Veja um exemplo:
Fernando, Gabriela, Antonio, todos foram admitidos na empresa.
(Neste caso, o sujeito é composto pelos nomes "Fernando", "Gabriela" e "Antonio", seguido pelo aposto resumitivo "todos". Como o aposto resume o sujeito, o verbo deve concordar com ele, que está no plural. Assim, a concordância correta é "todos foram admitidos na empresa".)
Exemplos de concordância verbal quando o verbo tem a partícula apassivadora "se"
Quando o verbo tem a partícula "se" apassivadora, a concordância verbal deve ser feita levando em consideração o sujeito que pratica a ação. Veja alguns exemplos:
Precisa-se de voluntários para a campanha.
(Neste caso, o verbo "precisar" está na terceira pessoa do singular, concordando com o sujeito oculto "alguém". Já a partícula "se" indica que a frase está na voz passiva, ou seja, quem precisa não é especificado na frase, apenas a ação. Assim, a concordância correta é "Precisa-se de voluntários para a campanha".)
Aqui se fala espanhol.
(Neste caso, o verbo "falar" está na terceira pessoa do singular, concordando com o sujeito oculto "alguém". Novamente, a partícula "se" indica que a frase está na voz passiva, e não é especificado quem fala espanhol, apenas que a ação ocorre ali. Assim, a concordância correta é "Aqui se fala espanhol".)
Vive-se bem naquela cidade.
(Neste caso, o verbo "viver" está na terceira pessoa do singular, concordando com o sujeito oculto "alguém". A partícula "se" aqui indica uma ideia de generalidade, ou seja, não se está falando de uma pessoa específica que vive bem naquela cidade, mas sim que em geral é possível viver bem lá. Assim, a concordância correta é "Vive-se bem naquela cidade".)
Qual o correto: vende-se casas ou vendem-se casas?
O correto é "vendem-se casas".
Nesse caso, o verbo concorda em número com o sujeito da frase, que é "casas", que está no plural. Portanto, o verbo "vender" também deve estar no plural, indicando que há várias casas sendo vendidas.
A construção "vende-se casas" está incorreta, pois o verbo está no singular, o que não concorda com o sujeito no plural.
Exemplos de concordância verbal na locução verbal
A concordância verbal na locução verbal ocorre quando o verbo auxiliar concorda em número e pessoa com o sujeito da frase. Alguns exemplos são:
Eu estou estudando para as provas. (verbo estar concordando com o sujeito "eu")
Eles têm viajado bastante nos últimos meses. (verbo ter concordando com o sujeito "eles")
Nós deveríamos ter chegado mais cedo. (verbo dever concordando com o sujeito "nós")
Ela vai precisar de ajuda para terminar o projeto. (verbo ir concordando com o sujeito "ela")
Vocês poderiam me ajudar com essa tarefa? (verbo poder concordando com o sujeito "vocês")
Perceba que, em todos os exemplos, o verbo auxiliar concorda com o sujeito da frase em número e pessoa, indicando que a ação se aplica a eles.
Frases quem tem o verbo principal e o auxiliar
Eu vou viajar no próximo fim de semana.
Verbo principal: viajar
Verbo auxiliar: vou
Ela tinha estudado muito para a prova.
Verbo principal: estudado
Verbo auxiliar: tinha
Nós estamos terminando o trabalho agora.
Verbo principal: terminando
Verbo auxiliar: estamos
Eles têm sido muito gentis comigo.
Verbo principal: sido
Verbo auxiliar: têm
Ele deve ter chegado em casa agora.
Verbo principal: chegado
Verbo auxiliar: deve
Perceba que em todas as frases há a presença de uma locução verbal, formada por um verbo auxiliar e um verbo principal. O verbo auxiliar ajuda a formar os tempos verbais compostos e indica informações adicionais sobre a ação principal, como a sua possibilidade, obrigação, entre outras. Já o verbo principal expressa a ideia central da ação.
Quais as dicas para acertar a concordância em questões que tem verbo auxiliar e principal?
A seguir, algumas dicas para ajudar a acertar a concordância em questões que envolvem verbo auxiliar e principal:
Identifique o sujeito da frase: é importante saber quem é o sujeito da frase para que o verbo principal concorde em número e pessoa com ele. Já o verbo auxiliar concorda com o verbo principal.
Verifique o tempo verbal: cada tempo verbal tem suas próprias regras de concordância verbal, por isso é importante prestar atenção no tempo verbal utilizado na frase.
Preste atenção ao uso de pronomes: os pronomes podem ajudar a indicar o número e a pessoa do sujeito da frase, o que é fundamental para a concordância verbal correta.
Esteja atento ao uso de locuções verbais: as locuções verbais são formadas por um verbo auxiliar e um verbo principal, e é importante que eles concordem em número e pessoa com o sujeito da frase.
Treine a gramática: a prática é fundamental para acertar a concordância verbal. Por isso, faça exercícios e leia bastante para se familiarizar com as regras de concordância verbal e entender como aplicá-las em diferentes contextos.
Seguindo essas dicas, é possível evitar erros de concordância verbal em questões que envolvem verbos auxiliares e
Exemplo de concordância verbal com coletivo partitivo é essa: "a maioria dos alunos chegou/chegaram" - Exemplos de coletivo partitivo
Os coletivos partitivos são expressões que se referem a um grupo ou conjunto de elementos que podem ser considerados em sua totalidade ou individualmente. Alguns exemplos de coletivos partitivos são:
A maioria: "A maioria dos alunos chegou" (concordância com o núcleo do sujeito - maioria - no singular)
Metade: "Metade dos alunos faltou" (concordância com o núcleo do sujeito - metade - no singular)
Parte: "Parte dos estudantes preferiu a opção B" (concordância com o núcleo do sujeito - parte - no singular)
Um terço: "Um terço dos funcionários está de férias" (concordância com o núcleo do sujeito - um terço - no singular)
Uma minoria: "Uma minoria dos entrevistados concordou com a proposta" (concordância com o núcleo do sujeito - minoria - no singular)
Um grupo: "Um grupo de turistas visitou a cidade" (concordância com o núcleo do sujeito - grupo - no singular)
Concordância verbal em casos de porcentagem
Em casos de porcentagem, a concordância verbal depende do contexto e da forma como a porcentagem está sendo apresentada.
Quando a porcentagem está acompanhada de um numeral, a concordância deve ser feita com esse numeral. Por exemplo:
50% dos alunos gostam de matemática. (concordância com "alunos", que está no plural)
25% da população foi vacinada. (concordância com "população", que está no singular)
Quando a porcentagem não está acompanhada de um numeral, é comum usar a concordância com o substantivo mais próximo. Por exemplo:
Aproximadamente 20% da população está desempregada. (concordância com "população", que está no singular)
Cerca de 80% dos entrevistados disseram que votariam na proposta. (concordância com "entrevistados", que está no plural)
No entanto, em alguns casos, é possível usar tanto a concordância com o numeral quanto com o substantivo mais próximo, sem que isso gere ambiguidade ou erro gramatical. Por exemplo:
10% dos funcionários está/estão de férias. (as duas formas são aceitáveis)
60% da população brasileira é/são mulheres. (as duas formas são aceitáveis)
1,7% dos funcionaram foram demitidos, está certo?
Não, a concordância verbal em "1,7% dos funcionários foram demitidos" não está correta. Isso porque o numeral "1,7%" indica uma porcentagem, que é um valor singular. Dessa forma, a concordância deveria ser feita no singular, com o verbo "foi". Assim, a frase correta seria: "1,7% dos funcionários foi demitido".
Note que o substantivo "funcionários" está no plural, mas isso não interfere na concordância verbal nesse caso. O que importa é o número que acompanha a porcentagem.
Concordância verbal com as palavras qual e quais de nós
A concordância verbal com as palavras "qual" e "quais" de nós deve ser feita de acordo com o verbo que está sendo utilizado na frase.
Se o verbo estiver no singular, deve-se usar a palavra "qual" para concordar com ele e indicar uma única pessoa:
Qual de nós irá à reunião? (verbo no singular "irá")
Se o verbo estiver no plural, deve-se usar a palavra "quais" para concordar com ele e indicar mais de uma pessoa:
Quais de nós irão à reunião? (verbo no plural "irão")
Lembre-se que o verbo deve concordar com o sujeito da frase, que pode ser "qual/quais de nós", e que essa concordância varia de acordo com o número do verbo.
Concordância verbal com verbos impessoais
Os verbos impessoais são aqueles que não possuem um sujeito definido, como é o caso de verbos que expressam fenômenos naturais, estados emocionais e sensações físicas. Alguns exemplos de verbos impessoais são: chover, nevar, trovejar, anoitecer, amanhecer, ser necessário, ser preciso, ser conveniente, entre outros.
A concordância verbal com verbos impessoais é sempre feita na terceira pessoa do singular, independentemente do sujeito da frase. Isso acontece porque, nesses casos, não há um sujeito definido que possa determinar a concordância em número e pessoa do verbo.
Por exemplo:
Choveu muito ontem à noite. (verbo "chover" impessoal, concordância na terceira pessoa do singular)
Faz muito frio aqui nesta época do ano. (verbo "fazer" impessoal, concordância na terceira pessoa do singular)
É necessário estudar muito para passar no vestibular. (verbo "ser necessário" impessoal, concordância na terceira pessoa do singular)
Note que, mesmo que haja um sujeito presente na frase, a concordância verbal é sempre feita na terceira pessoa do singular quando o verbo é impessoal.
Exemplos com o verbo haver
O verbo "haver" pode ser utilizado como verbo pessoal (ter sentido de "existir" ou "acontecer") ou como verbo impessoal (ter sentido de "ocorrer" ou "tempo decorrido"). Veja alguns exemplos de concordância verbal com o verbo "haver":
Como verbo pessoal:
Há muitos alunos na sala de aula. (verbo no sentido de "existir", concordância com "alunos", que está no plural)
Houve muitos acidentes na estrada ontem. (verbo no sentido de "acontecer", concordância com "acidentes", que está no plural)
Como verbo impessoal:
Há muito tempo não o vejo. (verbo no sentido de "tempo decorrido", concordância na terceira pessoa do singular)
Não houve reclamações sobre o serviço prestado. (verbo no sentido de "ocorrer", concordância na terceira pessoa do singular)
Deve haver uma explicação para esse comportamento. (verbo no sentido de "existir", concordância na terceira pessoa do singular)
Note que, quando o verbo "haver" é utilizado como verbo impessoal, a concordância verbal é sempre feita na terceira pessoa do singular, independentemente do sujeito da frase.
Concordância verbal com sujeito oracional - exemplos
A concordância verbal com sujeito oracional é feita de acordo com o sentido da frase e do verbo utilizado. O sujeito oracional é aquele que é formado por uma oração, ou seja, um conjunto de palavras que possuem sentido completo e que contém um verbo conjugado. Veja alguns exemplos de concordância verbal com sujeito oracional:
O que mais me preocupa é que não sabemos o que aconteceu. (verbo "saber" concorda com o sujeito oracional "não sabemos o que aconteceu", que está no plural)
A minha maior vontade é que tudo dê certo. (verbo "dar" concorda com o sujeito oracional "tudo dê certo", que está no singular)
O que eles queriam era que todos saíssem da sala. (verbo "querer" concorda com o sujeito oracional "todos saíssem da sala", que está no plural)
O que mais me irrita são pessoas mal-educadas. (verbo "irritar" concorda com o sujeito oracional "pessoas mal-educadas", que está no plural)
A dúvida que permanece é se ele realmente viu o que diz ter visto. (verbo "permanecer" concorda com o sujeito oracional "se ele realmente viu o que diz ter visto", que está no singular)
Note que, quando o sujeito da frase é um sujeito oracional, a concordância verbal pode variar de acordo com o sentido da frase e com o verbo utilizado, sendo importante analisar cuidadosamente cada caso.
Concordância verbal com o infinitivo
A concordância verbal com o infinitivo pode variar de acordo com a sua função na frase. Veja alguns exemplos:
Quando o infinitivo exerce função de sujeito, ele fica no singular e o verbo concorda com ele:
Estudar é fundamental para aprender bem. (o verbo "ser" concorda com o infinitivo "estudar", que exerce função de sujeito)
Quando o infinitivo exerce função de objeto direto, ele pode ficar no singular ou no plural, dependendo do contexto, e o verbo fica no infinitivo impessoal:
Ele prefere ler a sair de casa. (o verbo "preferir" fica no infinitivo impessoal, sem concordar com o infinitivo "ler", que é objeto direto)
Eles costumam se reunir para cantar e dançar. (o verbo "costumar" fica no infinitivo impessoal, sem concordar com os infinitivos "cantar" e "dançar", que são objetos diretos)
Quando o infinitivo exerce função de objeto indireto, ele fica no singular e o verbo concorda com ele:
Eles desejam viajar para conhecer novas culturas. (o verbo "desejar" concorda com o infinitivo "viajar", que exerce função de objeto indireto)
Quando o infinitivo é regido por uma preposição, o verbo fica no infinitivo impessoal:
Preciso de alguém para me ajudar a resolver esse problema. (o verbo "precisar" fica no infinitivo impessoal, sem concordar com o infinitivo "ajudar", que é regido pela preposição "para")
Note que a concordância verbal com o infinitivo pode variar de acordo com a sua função na frase, por isso é importante prestar atenção ao contexto e à estrutura da sentença para fazer a concordância correta.
Exemplos de concordância como esta: "Viu-os chegar cedo"
A frase "Viu-os chegar cedo" é um exemplo de concordância verbal com o objeto direto colocado antes do verbo. Alguns outros exemplos de frases que seguem essa mesma estrutura são:
Encontrei-a no parque.
Ouvimos-os cantar músicas antigas.
Chamei-a várias vezes, mas ela não respondeu.
Deixei-os brincando no jardim.
Em todas essas frases, o objeto direto (a/o/os/as) vem antes do verbo, e o verbo concorda com ele em gênero e número. É uma estrutura comum na língua portuguesa e está de acordo com a norma padrão.
Exemplos de concordância com índice de indeterminação do sujeito
O Índice de Indeterminação do Sujeito (IIS) é uma situação em que o sujeito da frase não é determinado, podendo ser uma pessoa, um animal, uma coisa ou um conceito. Por isso, o verbo fica na terceira pessoa do singular.
Alguns exemplos de frases com o Índice de Indeterminação do Sujeito são:
Precisa-se de funcionários para a loja.
Convém-se evitar excessos na dieta.
Amanheceu chovendo hoje.
Faz-se necessário mudanças na política do país.
Procura-se um novo apartamento para morar.
Em todas essas frases, o sujeito é indeterminado e o verbo concorda na terceira pessoa do singular. Essa é uma estrutura comum na língua portuguesa e está de acordo com a norma padrão.
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